O que observar na hora escolher violão? Você sabe responder? Se não, saiba que você não está sozinho. Essa é uma das maiores dúvidas das pessoas que iniciam seus passos no caminho da música.

São vários modelos e várias opiniões diferentes. Algumas pessoas preferem violões de aço, outras preferem de aço, e a discussão sobre qual é o “melhor” permanece até os dias de hoje.

No entanto, hoje nós pretendemos acabar com boa parte dessas dúvidas. Logo abaixo nós apresentaremos sete itens indispensáveis na hora de escolher violão que vão fazer com que você escolha o modelo perfeito para você!

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1. Saiba o que você deseja tocar!

O primeiro item que você deve analisar é o seu estilo musical. De nada adianta escolher um modelo sem saber qual a direção que você quer seguir na música.

Se você gosta de samba, bossa-nova, jazz e MPB, saiba que os violões de nylon são os melhores para essas opções de estilo musical.

No caso do violão de aço, saiba que ele se sai melhor no rock, sertanejo, blues e até mesmo no jazz. Se esses forem os estilos que você prefere escutar ou deseja aprender, recomendamos esta opção.

Porém, antes de seguir com a nossa lista, tenha em mente que qualquer violão—seja de nylon ou de aço—pode tocar qualquer música.

2.Pesquise por modelos no seu orçamento!

Agora que você já decidiu o estilo que deseja tocar, e tem uma ideia do instrumento que você tocar, chegou a hora de fazer uma pesquisa baseada no seu orçamento.

Esse segundo passo é importante para que você saiba exatamente pelo que procurar. Como existem centenas de modelos no mercado, é preciso entender que sempre existirão modelos cada vez melhores – que também serão consequentemente mais caros.

Por essa razão, defina um orçamento e em seguida comece a procurar por opções acessíveis ao seu bolso. Lembre-se que o melhor instrumento é aquele que cabe no seu bolso e que atende às suas necessidades!

3.Experimente todos os modelos que você puder!

Fez a sua seleção dos modelos com base no seu orçamento? Ótimo! Agora chegou a hora de experimentar todos os modelos que você escolheu – ou pelo menos, uma boa parte dos que você tem interesse.

Algumas pessoas ficam tentadas a comprar um instrumento pela internet sem nem sequer ter tocado nele ou em um similar. Se você for um iniciante, é recomendado sempre que você compre um instrumento direto em uma loja.

Se não tiver jeito, tente pelo menos ir em uma loja física para experimentar o modelo que você deseja.

A razão para isso é para saber como o instrumento irá se comportar nas suas mãos. Como regra, leve sempre em consideração que um instrumento desconfortável é um instrumento ruim para você. Não se esqueça que você vai passar horas e mais horas praticando!

Para saber se o violão se adéqua ou não as suas mãos, toque um acorde, uma escala ou, pelo menos, segure o violão da forma correta enquanto toca alguma corda. Isso já será o suficiente!

4.Preste atenção no timbre do instrumento!

Experimentou os violões? Perfeito! Agora é hora de prestar atenção no timbre (no som) do instrumento.

No momento de escolher violão é sempre fundamental que você tente o máximo possível de atenção no som do instrumento.

Muito iniciantes irão ter um pouco de dificuldade em descobrir o que soa bem ou não, e por isso pode ser recomendado que você vá com algum professor ou com alguém que tenha alguma experiência.

Tente sempre ter o som do seu músico favorito na cabeça, e veja qual instrumento se assemelha o máximo possível. Dificilmente um instrumento mais em conta terá um som parecido, porém, é perfeitamente viável atingir um bom resultado com qualquer orçamento!

5.Veja como está o braço do instrumento!

Essa é outro item importantíssimo na hora de escolher violão.

Um violão com braço empenado é uma receita para o desastre. As cordas irão trastejar, a manutenção pode ser uma verdadeira dor de cabeça, e nos piores casos você pode acabar tendo um instrumento que pode sofrer um dano irreparável.

A maneira mais fácil de perceber se o violão está ou não com o braço empenado é tocando todas as casas do instrumento. Se todas elas soarem da forma correta (sem um som “estalado” ou “abafado”), isso quer dizer que o braço está em perfeitas condições.

Outra opção é observando o braço de maneira minuciosa. Mas esta exige um pouco mais de experiência e talvez só um músico mais experiente (ou luthier) poderá te informar se o braço está ou não em boas condições para tocar.

Jamais deixe de observar o braço de um instrumento! Esse item é extremamente importante! Vamos agora ao próximo da nossa lista de como escolher violão.

6.Observe o rastilho, as tarraxas e o “nut” (pestana)

Chegando quase ao fim da nossa lista, não podemos deixar de mencionar alguns dos itens que você deve obrigatoriamente observar além do braço. Esses itens são: o rastilho, as tarraxas e o “nut” do violão.

O rastilho é a parte do violão que ajuda a segurar e dar altura nas cordas. Ele fica localizado na ponte do instrumento (extremidade inferior do instrumento, onde as cordas estão presas).

Observe se não há nenhuma parte áspera no rastilho. Também procure fazer uma pequena “forcinha” para ver se ele está bem preso no lugar. Alguns violões podem estar com problema nessa região, o que transforma a entonação do instrumento praticamente impossível.

Outro ponto que você deve observar são as tarraxas. Faça uma pequena observação em todas. Veja se todas estão firmes e girando tranquilamente para todos os lados. Não há a necessidade de desafinar o violão, basta fazer algumas pequenas voltas.

Tarraxas frouxas ou com problemas podem dificultar a afinação do instrumento—outro problema crônico que pode ser difícil (e caro) de resolver dependendo do caso. Portanto, muita atenção!

Por fim, observe a pestana do instrumento. A pestana é a pequena peça no início do braço do violão, que faz com que as cordas passem por todo o braço do instrumento de maneira ordenada. Ela também auxilia na altura das cordas e é fundamental para a tocabilidade e timbre do instrumento.

A observação da pestana é bem simples. Basta que você olhe e procure por qualquer tipo de dano e por qualquer folga nas cordas. Sempre tenha em mente que elas devem estar justas nesta pequena pecinha que pode ser feita de osso ou de plástico.

Violões com a pestana danificada podem ter um timbre bem esquisito. O som da corda “solta” é semelhante ao de uma nota trastejando. Portanto, muita atenção neste detalhe!

Esses itens devem cobrir a maior parte da vistoria da parte estrutural do seu instrumento. Vamos agora para o nosso último ponto da nossa lista.

7.Observe o acabamento geral do instrumento!

Agora que você já verificou todos os pontos de maior importância, faça uma vistoria geral do acabamento do instrumento.

Passe o braço em todo o instrumento e veja se ele não está com algum traste sobrando, e também veja se o verniz do seu violão está bem aplicado.

Se o violão da sua escolha for pintado (como os violões pretos que estão no mercado), faça uma vistoria rápida da pintura.

Busque por arranhões, áreas desbotadas e qualquer outro tipo de imperfeição.

Se você não encontrar nada, sinta-se seguro para comprar o instrumento!

Esses foram os 7 itens da nossa lista de hoje sobre como escolher violão!

Se você se atentou para todos os pontos dessa lista, sem dúvida alguma você comprará um excelente instrumento!

Contudo, ressaltamos mais uma vez que se você não se sentir seguro para fazer a avaliação de todos esses itens, peça a ajuda de alguém que tenha alguma experiência. Esse ponto deve ser sempre enfatizado, até porque, algum dos detalhes que citamos podem passar despercebidos. Site: aula de violão

Atualmente o Violão Folk tem ganhado bastante espaço entre os músicos dos mais variados níveis de experiência. Seja ele iniciante ou avançado, as probabilidades são que em algum momento existirá algum interesse pelo violão que está cada vez mais ganhando adeptos ao redor do mundo.

No artigo de hoje, nós apresentaremos algumas das vantagens e desvantagens deste violão, que hoje faz parte dos mais variados estilos musicais.

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Vantagem #1: O som é consideravelmente mais alto do que outros modelos

A primeira vantagem do violão folk é o “volume” do som desse instrumento. Por ele ter uma caixa acústica bem maior do que o normal, o som é emitido com uma altura mais alta e com uma característica bem singular.

Para as pessoas que procuram ter um violão mais arrojado, existem poucas opções que irão realmente ganhar deste modelo, principalmente se o seu estilo musical de escolha for o sertanejo, o rock, o pop ou o country.

Desvantagem #1: O tamanho do violão

Como citamos acima, o tamanho maior da caixa acústica do violão folk é o que permite o seu som característico. Contudo, esse tamanho pode ser uma verdadeira desvantagem, principalmente se você tiver a pretensão de usar esse instrumento em alguma apresentação ou se você tiver algum desconforto com instrumentos de tamanho mais avantajado.

Obviamente, essa desvantagem pode ser insignificante para você ou pode ser que você encontre uma maneira de não se incomodar, no entanto, é importante mencionar que algumas pessoas—principalmente as mais baixas—podem ter dificuldades com este instrumento.

Vantagem #2: Braço mais fino e com “maior alcance”

Outra vantagem do violão folk é o seu braço. Violões com essa característica tendem a ter um braço bem mais fino em relação a outros modelos. Entre um violão clássico e um violão folk, duas diferenças (além do corpo e caixa acústica) se sobressaem: o tamanho do braço e o alcance para as casas mais “altas” do instrumento.

O violão clássico que conhecemos normalmente apresenta um braço mais grosso, que pode ser uma verdadeira barreira para muitos iniciantes. Além disso, o acesso para as casas mais altas do braço (as últimas casas) é praticamente inexistente, o que força do músico uma técnica mais apurada para tocar nessa região do instrumento. Esse “efeito” tende a acontecer a partir da décima quinta casa destes violões.

Já o violão Folk, ele muitas vezes apresenta um acesso que é conhecido como “cutway”. Essa pequena “abertura” no final do braço garante que o músico consiga ter um acesso mais fácil para chegar até as últimas casas, o que é uma grande vantagem.

Desvantagem #2: O violão folk não se sobressai em alguns estilos musicais

O violão folk, assim como praticamente todos os outros modelos de violão de aço, não consegue se sobressair em alguns estilos musicais. Isso acontece principalmente com o samba e com o MPB, onde esse violão tende a soar de uma maneira mais agressiva.

Isso acontece por causa da sua projeção e do seu característico timbre “brilhante”, que por várias razões não consegue se encontrar nesses estilos que acabamos de citar. Uma das razões do violão de nylon ser a escolha principal para esses gêneros musicais, é porque eles conseguem se enquadrar na dinâmica mais suave dos outros instrumentos que compõem a música.

Essas foram algumas vantagens e desvantagens desse violão

Essas foram algumas vantagens que nós podemos mencionar do violão folk. Embora ele seja um violão excelente, certamente existem ocasiões onde ele não é a melhor opção.

No entanto, não podemos de mencionar que esse modelo faz parte ativamente da cultura pop ao redor do mundo. Há, pelo menos, cinquenta anos nós ouvimos gravações dos mais variados estilos com este instrumento que é a paixão de muitos músicos.

E você? Conhece alguma outra vantagem ou desvantagem do violão folk que não mencionamos? Escreva nos comentários abaixo! Nós vamos adorar saber a sua opinião!

Os autodidatas sempre conseguem despertar a atenção de muitas pessoas. Muitas pessoas se perguntam sobre como é possível aprender a tocar violão sozinho, e outras, se perguntam como é possível desenvolver uma percepção musical sem nenhuma metodologia estruturada.

Sem dúvidas, existem muitas questões que giram em torno desse assunto e que fazem parte de um verdadeiro leque de curiosidades a respeito do processo de aprendizado.

No artigo de hoje, nós abordaremos 5 desses fatos sobre aprender a tocar violão sozinho que podem ser do seu interesse! Ficou interessado? Continue lendo!

Fato #1: O desenvolvimento da percepção musical

Começando a nossa lista, nós citaremos o desenvolvimento da percepção musical, que é um assunto que intriga muitos professores.

Normalmente, a percepção musical só é desenvolvida através de uma metodologia e através de muitos exercícios teóricos. Contudo, boa parte dos autodidatas conseguem desenvolver essa habilidade sem nem sequer saber uma vírgula sobre teoria musical.

A razão para esse feito é que muitas vezes os autodidatas focam o seu aprendizado quase que totalmente através da audição. Em função dessa “prática” ou treino “contínuo”, em médio prazo eles são capazes de reproduzir boa parte dos sons que eles desejam.

Fato #2: O desenvolvimento da técnica no instrumento

A técnica é outro ponto que merece destaque. Alguns dos autodidatas conseguem sem a ajuda do professor desenvolver uma boa técnica no instrumento.

Em muitos casos ela não é livre de erros, mas por muitas vezes nós podemos observar pessoas que nunca tiveram aula realizando acordes e escalas de uma maneira surpreendente.

Claro, hoje ficou muito mais fácil aprender a tocar violão sozinho, e a técnica ficou bem mais fácil de ser desenvolvida com a ajuda de um vídeo ou com a ajuda de qualquer outro material disponibilizado na internet.

Ainda assim, ser capaz de “limpar” os erros e ser capaz de atingir um bom desenvolvimento nas duas mãos sem nenhum tipo de é uma coisa impressionante. Principalmente porque normalmente é preciso outra pessoa para apontar os erros e fazer as correções necessárias.

Fato #3: O desenvolvimento de um estilo próprio

Não raro, as pessoas que não possuem professor passam a desenvolver um estilo próprio bem mais rápido do que uma pessoa que faz aulas regularmente.

O motivo para esse outro desenvolvimento aparente é a necessidade que o autodidata possui em contornar as suas dificuldades. Essa característica faz com que o estilo seja exacerbado, sempre com alguma maneira diferente de tocar alguma música ou até mesmo em executar alguma técnica.

Alguns músicos famosos desenvolveram o seu estilo dessa maneira, mas isso não significa que um aluno não consiga desenvolver o seu estilo junto de um professor.

Na realidade, essa parte depende mais do aluno do que do próprio professor.

Fato #4: A capacidade de ler partituras sozinho

Ler uma partitura não é uma das tarefas mais fáceis que existem. E por incrível que pareça, existem autodidatas que conseguem aprender a ler sem a ajuda de ninguém.

Essa é uma habilidade ligeiramente rara, mas que, sem dúvida, exige muito estudo e dedicação por parte da pessoa que está aprendendo. Muitas vezes, o caminho é mais longo e bem frustrante, ainda assim, um músico que conseguiu aprender a ler partituras sem a ajuda de um professor é digno de muitos aplausos.

Hoje, também ficou mais fácil aprender a ler essas partituras. Existem bons materiais na internet que podem auxiliá-lo nessa árdua tarefa. Porém um aviso: saiba que será necessário muito estudo e prática para conseguir ler de maneira “fluente” uma partitura inteira.

Fato #5: A habilidade de compor com pouco conhecimento teórico

Esse talvez seja um dos fatos que mais intrigam os professores—a habilidade de compor uma música com pouco (ou nenhum) conhecimento teórico.

Muitos autodidatas conseguem compor músicas sem ter nenhum domínio profundo de nenhum conceito teórico. Mais uma vez, isso acontece pela pura e simples necessidade e não por acaso.

Boa parte das pessoas que passam pelo processo de aprender a tocar violão sozinho passam muito tempo experimentando acordes e escalas, e por muitas vezes, acabam criando e desenvolvendo o seu lado criativo sem nenhuma restrição.

Obviamente, nem todas as músicas que são compostas são uma verdadeira obra de arte. Na verdade, a maioria é de qualidade duvidosa, mas conforme o tempo e a experiência passam, cada vez mais a habilidade em compor melhora – o que abre espaço para o surgimento de grandes canções.

Essa foi a nossa lista de hoje sobre os cinco fatos de aprender a tocar violão sozinho que intrigam professores! Esperamos que você tenha gostado! Conhece outro fato que não mencionamos aqui? Escreva nos comentários abaixo!